10 Exemplos de
Condensação

A condensação é a alteração do estado da matéria de um estado gasoso inicial para um estado líquido, a partir da diminuição da temperatura do gás. Este processo é geralmente realizado devido à pressão do ambiente. Por exemplo: o ciclo da água, a neblina sobre o para-brisa, o vapor da respiração. Nesse sentido, é o processo inverso da vaporização.

A condensação de um gás implica uma maior proximidade entre as partículas desta substância, o que por sua vez implica uma menor mobilidade dessas partículas como resultado de uma diminuição da sua energia, ou seja, libera-se energia no processo. Se este processo for induzido por um aumento da pressão do gás, é chamado de liquefação.

Exemplos de condensação

  1. O orvalho. A diminuição da temperatura ambiente durante a madrugada permite a condensação do vapor de água na atmosfera sobre as superfícies expostas, onde se transforma em gotas de água conhecidas como orvalho.Quando a temperatura aumenta ao longo do dia, esse orvalho se evapora e recupera a sua forma gasosa.
  2. O ciclo da água. O vapor de água no ar quente normalmente sobe para camadas superiores da atmosfera, onde se encontra com segmentos de ar frio, perde a sua forma gasosa e se condensa em forma de nuvens que mediante a chuva voltam a cair em estado líquido sobre a terra.
Ciclo del Agua.
  1. A “transpiração” das bebidas frias. Estando em uma temperatura mais baixa que o meio ambiente, a superfície de uma lata ou garrafa cheia de refrigerante gelado recebe a umidade do ambiente e condensam-na em forma de gotículas comumente chamadas de “transpiração” ou “suor”.
  2. A água dos ares-condicionados. Estes aparelhos recolhem água do ar circundante, muito mais frio que no exterior, e condensam-na dentro de si. Depois tem de ser despejada por um canal de drenagem.
  1. A neblina sobre o para-brisas. Ao dirigir no meio de uma neblina, nota-se que o para-brisas está cheio de gotas de água, como se estivesse chovendo. Isto se deve ao contato do vapor de água com a superfície, que ao estar mais fria propicia sua condensação.
  2. O embaçamento dos espelhos. Dada a frieza de sua superfície, os espelhos e vidros são ideais receptores de condensação de vapor de água, como acontece ao tomar um banho com água quente.
Condensación en la ventana.
  1. Obtenção de produtos químicos. A condensação é muitas vezes utilizada como um método para forçar certos gases obtidos em reações químicas a se tornarem líquidos, evitando que se percam ao se dispersar na atmosfera. Para o efeito, são obrigados a passar por condutas especialmente refrigeradas, nas quais o gás é condensado em outro recipiente.
  2. O embaçamento dos óculos de mergulho. Semelhante ao que acontece ao tomar um banho com água quente, o ar contido entre os vidros dos óculos de mergulho e o nosso rosto contém vapor de água, produto da transpiração do rosto e do meio ambiente de onde veio, e ao estar sob a água (cuja temperatura é inferior ao ar), condensa-se sobre o vidro formando uma película visível.
  1. O vapor da respiração. Se respirarmos em frente a um vidro, ou respirarmos em um ambiente de baixa temperatura e muita umidade, poderemos ver o vapor de água como gotículas minúsculas no primeiro caso ou uma fumaça branca no segundo. Isso ocorre porque o ar nos nossos pulmões está mais quente do que o vidro ou o vapor frio no ambiente, de modo que condensa e torna visível.
  2. O calor adicional em ambientes úmidos. Esta sensação que impede o resfriamento por transpiração da nossa pele é o produto da condensação sobre ela do vapor de água de um ambiente particularmente quente, que transmite assim um pouco de calor adicional ao nosso corpo (mais frio do que o ar ao redor).

Como citar?

As citações ou referências aos nossos artigos podem ser usadas de forma livre para pesquisas. Para citarnos, sugerimos utilizar as normas da ABNT NBR 14724:

ONDARSE ÁLVAREZ, Dianelys. Condensação. Enciclopédia de Exemplos, 2024. Disponível em: https://www.ejemplos.co/br/condensacao/. Acesso em: 6 maio, 2024.

Sobre o autor

Autor: Dianelys Ondarse Álvarez

Licenciada em Radioquímica (Instituto Superior de Ciências e Tecnologias Aplicadas. Havana, Cuba). Doutora em Ciência e Tecnologia (Universidad Nacional de Quilmes, Buenos Aires, Argentina).

Traduzido por: Cristina Zambra

Licenciada em Letras: Português e Literaturas da Língua Portuguesa (UNIJUÍ).

Data de publicação: 25 abril, 2024
Última edição: 6 maio, 2024

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