10 Exemplos de
Apego

Em psicologia, denomina-se apego ao relacionamento afetivo estável e de longo prazo entre duas pessoas, caracterizado por um vínculo que gera segurança, proteção, bem-estar e afeto. Por exemplo: uma criança que tem um vínculo de apego com sua mãe chora quando ela não está presente.

Na vida de uma pessoa, há diferentes vínculos de apego que são diferentes em cada fase, já que entre dois adultos esta relação é recíproca, mas entre uma criança e um adulto somente este último é a figura que oferece proteção e segurança.

O primeiro vínculo de apego surge quando um bebê com idade entre 6 e 12 meses desenvolve um relacionamento afetivo intenso com um adulto, que desempenha o papel de cuidador, ou seja, a pessoa que interage social e emocionalmente com a criança, que garante sua sobrevivência, que cuida dela e a conforta em circunstâncias angustiantes.

A criança se envolve em diferentes comportamentos em relação à figura de apego, como tentar estar sempre perto e não se separar dela, ou procurá-la em caso de medo ou ansiedade.

O apego é fundamental na primeira infância (do nascimento aos 5 ou 6 anos de idade), pois pode influenciar os relacionamentos futuros, a autoestima e o desenvolvimento pessoal ou psicológico.

Fases do apego

Apesar de o apego continuar a mudar na infância e na adolescência, as quatro fases principais são:

  • 0 a 3 meses. O bebê demonstra preferência por companhia humana.
  • 3 a 5 meses. O bebê demonstra preferência por pessoas conhecidas e, principalmente, pelo adulto que desempenha o papel de figura de apego. Esta preferência é manifestada pelo riso, balbucio e choro do bebê.
  • 6 a 12 meses. O bebê demonstra preferência pela figura de apego e desconforto com estranhos. Ao se separar do cuidador, o bebê demonstra angústia, mas quando se reúne ao cuidador, demonstra bem-estar e alegria.
  • A partir dos 12 meses de idade. O bebê já produziu o vínculo de apego e, sentindo-se seguro, começa a demonstrar alguma independência verbal e de movimentos.

Tipos de apego

Mary Ainsworth, uma psicóloga americana, descreveu quatro tipos de apego:

  • Apego seguro. Quando a figura de apego está presente, a criança se sente segura para explorar o mundo e interagir com os outros. Mas quando essa figura está ausente, o bebê não se sente à vontade.
  • Apego resistente. Quando a figura de apego está presente, a criança não explora tanto, tenta ficar perto da figura de apego e interage pouco com estranhos. Quando esta figura está ausente, o bebê fica muito inquieto.
  • Apego evitativo. Quando a figura de apego está presente, a criança não demonstra preferência por se aproximar e interagir com ela. Quando a figura de apego está ausente, o bebê não demonstra inquietação.
  • Apego desorientado/desorganizado. Quando a figura de apego está presente ou ausente, as crianças, em alguns casos, comportam-se como bebês com apego resistente, mas, em outros casos, comportam-se como aqueles com apego evitativo.

Exemplos de apego

  1. A criança sorri porque se reencontrou com a pessoa que desempenha o papel de figura de apego.
  2. A criança engatinha pelo quarto com confiança, porque a pessoa que desempenha o papel de figura de apego está por perto.
  3. A criança procura a pessoa que desempenha o papel de figura de apego com os olhos, porque se sente angustiada.
  4. A criança balbucia e sorri, porque está brincando com a pessoa que representa a figura de apego.
  5. A criança chora porque não vê a pessoa que desempenha o papel da figura de apego.
  6. A criança se aproxima de estranhos, porque a pessoa que desempenha o papel da figura de apego está no mesmo lugar.
  7. A criança demonstra preferência pela pessoa que passa mais tempo com ela.
  8. A criança responde com balbucios ao que a figura de apego diz.
  9. A criança dorme tranquilamente, porque está nos braços de seu cuidador, ou seja, da figura de apego.
  10. A criança engatinha em direção à pessoa que representa a figura de apego para ficar mais perto dela.

¿Te interesan nuestros contenidos?

Sigue nuestra cuenta de Instagram, donde publicamos contenidos exclusivos.

Como citar?

Citar a fonte original da qual extraímos as informações serve para dar crédito aos respectivos autores e evitar cometer plágio. Além disso, permite que os leitores acessem as fontes originais que foram utilizadas em um texto para verificar ou ampliar as informações, caso necessitem.

Para citar de forma adequada, recomendamos o uso das normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que é uma entidade privada, sem fins lucrativos, usada pelas principais instituições acadêmicas e de pesquisa no Brasil para padronizar as produções técnicas.

As citações ou referências aos nossos artigos podem ser usadas de forma livre para pesquisas. Para citarnos, sugerimos utilizar as normas da ABNT NBR 14724:

Giani, Carla. Apego. Enciclopédia de Exemplos, 2024. Disponível em: https://www.ejemplos.co/br/apego/. Acesso em: 4 de outubro de 2024.

Sobre o autor

Autor: Carla Giani

Formação Superior em Letras (Universidad de Buenos Aires).

Traduzido por: Márcia Killmann

Licenciatura em letras (UNISINOS, Brasil), Doutorado em Letras (Universidad Nacional del Sur).

Data de publicação: 2 de setembro de 2024
Última edição: 3 de setembro de 2024

Esta informação foi útil para você?

Não

    Genial! Obrigado por nos visitar :)